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sábado, 3 de fevereiro de 2018

PAZ ESPIRITUAL


Muitas pessoas reclamam que não conseguem ter paz, que o dia a dia corrido praticamente não permite esse conforto espiritual. Contudo, grande parte dessas queixas nascem da falsa percepção de que a paz interior depende quase que exclusivamente das questões externas. E isso definitivamente não é verdade.
Se é correto que muitas questões fogem ao nosso controle e acabam afetando esse estado de espírito, também é fato que a maneira como lidamos com elas é um fator preponderante e decisivo para que as coisas não tomem uma proporção prejudicial em nossas vidas.
Com o passar do tempo, é necessário que aprendamos os benefícios do silêncio em muitas situações, por exemplo.
Quem nunca ouviu aquele ditado que afirma que "às vezes é melhor estar em paz do que estar certo"? Ele diz muito sobre nossas opções frente a problemas, embates e conflitos do cotidiano. Quais batalhas realmente queremos travar? Quantas merecem efetivamente serem travadas? Escolhas! Sempre elas...
Mas não pensemos que a paz reside somente na calmaria. Muito pelo contrário. Não raro ela é conquistada através de muita luta, muito posicionamento, muitos murros "em ponta de faca"! Pois estar em paz também é travar e lutar o bom combate, é ter a consciência tranquila, é estar ciente de que o melhor de nós foi dado em cada momento, em cada decisão.
A paz espiritual é uma soma de fatores. Quanto mais sábios nos tornamos, mais facilmente a encontramos. E digo sábios no sentido de compreendermos quem somos e o que queremos para nós e para aqueles a quem amamos.
Embora difícil, creio que seja possível sim, "gerenciar" nossa paz, mesmo que minimamente.
Bons valores, firmeza de caráter, compaixão, empatia, amor ao próximo, equilíbrio e fé são alguns dos ingredientes a serem administrados nos momentos de reflexão.
Em momentos de crise, de angústia, de desespero, e nos atropelos da vida, uma boa reflexão é sempre capaz de nos responder quanto vale a nossa paz...
A paz também se alimenta da bondade. E a nutre!
Às vezes é preciso ter mais coragem para resistir aos enfrentamentos do que para abraçá-los.
Enfim, me parece que a paz espiritual depende muito mais de nós mesmos do que de terceiros, ao menos na maioria das vezes.
O amadurecimento nas tomadas de decisões e a capacidade e a consciência plena de conviver com elas é parte essencial nesse processo.
Alimentando a ideia de que essa paz então é feita de muitos momentos (pequenos e grandes), não é loucura pensarmos que esse somatório de instantes positivos também seja o caminho da felicidade.
Nunca esquecendo que a felicidade é o caminho.
Portanto, estejamos em paz. E felizes!


Caine Teixeira Garcia.

Imagem Google/Internet

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