Em tempos em que Monica Iozzi,
Letícia Sabatella e outras nulidades se autodeclaram formadoras de opinião, é
preciso ter muita fé para manter as esperanças. É quase um castigo manter a
sanidade em meio a tanta idiotice (desculpem, não quis ser rude).
Em tempos em que vemos pessoas
exibindo teses políticas sem a menor aptidão, sequer, para a escrita, o
desânimo verga o espírito. Não é fácil. Como algumas criaturas conseguem passar pelo ensino fundamental? MEU DEUS!!!
Ao ver o circo montado na Câmara
Federal nesse domingo (algo inevitável para que cheguemos a um “princípio de início
de fim”) entendo de pronto porque o país não consegue avançar. É o que digo
sempre: os políticos são o reflexo de seus eleitores. E ponto.
Alegar “golpe” ao falar sobre
impeachment, beira ao ridículo. Mais ainda, quando é proferido pela boca de
quem conhece as leis. Argumento inócuo, quase infantil. Doentio, na verdade.
Ser contra o impeachment usando
como argumento as falcatruas de Eduardo Cunha e Temer é surreal. Vindo de
petistas, então, vergonhoso. O PT foi CASADO com o PMDB por 14 anos. Só agora
viram que essas figuras não prestam?
Nem parece que o líder do governo na Câmara foi pego com milhares de dólares nas cuecas, e que o ex-líder do governo no Senado era o "ilibado" Delcídio do Amaral. E aí???
Impeachment é um processo essencialmente POLÍTICO. E um remédio constitucional. Entenda e aceite isso. Ou fique quieto, que se torna menos vergonhoso.
Nesses termos, o debate não
avança, os verdadeiros problemas ficam encobertos por uma cortina de fumaça
causada pela superficialidade e pela má-fé!
Manter uma quadrilha no poder a
qualquer custo, com um país quebrado e surrupiado, com uma inflação alcançando níveis
exorbitantes e com milhares de desempregados, apenas por teimosia ou questões
partidárias, mostra o quanto nosso país está despreparado para exercer sua
cidadania e democracia.
Política não é brinquedo. É coisa
séria, está presente em nossas vidas, em nosso cotidiano. Influencia
diretamente em nossa felicidade, nossa harmonia, nosso emprego, nossa educação,
nossa saúde.
Colocar a culpa na classe
política sem ao menos ter o comprometimento com um voto sério, qualificado, bem
analisado, é fácil. Difícil é aguentar as consequências depois. E elas sempre
virão.
Fora da política não há salvação. O PMDB é um mal necessário nesse momento. Simples assim. Não há outra alternativa. Ou é isso, ou é a "morte". Remédio amargo até que o paciente apresente melhora. Essa estagnação inconsequente ainda cobrará sua dívida por um longo período.
Os políticos que temos são esses que aí estão. Teremos que resolver essa bagunça com eles no poder, até que possamos, aos poucos, fazer a faxina necessária. Obviamente, essa é uma visão otimista. Existem pessoas que gostam de cometer o mesmo erro várias vezes. E se vender mais vezes ainda. E pouco se importar constantemente.
Realmente cansa ter que debater
com pessoas que usam a ignorância como argumento. No final, elas nos vencem pela
experiência na “área”!
Ninguém aguenta mais o projeto de
poder do PT. A esquerda-caviar nunca foi tão indigesta quanto agora. Quantos “coxinhas”
são necessários para que um “mortadela” seja feliz? Até quando vai esse espólio
criminoso?
Fico pensando em que mundo
algumas pessoas estão... não sabem nada sobre o “foro de São Paulo”, acham que
os financiamentos do país às ditaduras é uma mentira, ou então que é normal.
Noventa e cinco mil empresas fecharam suas portas no ano passado. Mas não há
crise. Dez milhões de desempregados. Mas não há crise.
O MST, MTST, CUT... essas milícias ainda são toleradas. Ainda causam terror e afrontam a liberdade de todos em plena luz do dia.
Os crimes de responsabilidade se
amontoam. A obstrução à justiça é diária.
Assim como Lula, Dilma não sabia
e não sabe de nada. E nenhum dos dois é culpado de coisa nenhuma. Talvez, de terem nascido.
Dilma foi Ministra de Minas e
Energia, fez parte do Conselho da Petrobrás... mas não sabia de nada.
Não sei porque ela não descansa
disso tudo no sítio que não é do Lula. Ou em alguma outra fazenda que não é
dele, pelo Brasil afora. É muita injustiça.
O fato de um governo não
conseguir barrar seu impeachment não deve significar muita coisa. Talvez uma
fraqueza momentânea. Afinal, quem se elegeu fraudando eleições, haverá de dar um
jeito nisso. Em seguida encontram a tal da “governabilidade”. Ou não. Devo estar exagerando.
E o bandido é o Moro...
Pra encerrar, quero dizer que também
não fui eu que escrevi isso. Quando cheguei, já estava assim.
Um abraço.
Quase esqueci: TCHAU, QUERIDA!!!
Obs: não me envergonhem, amigos!