Qual será o tempo da nossa vitória, afinal?
Essa é uma pergunta que nos
fazemos seguidamente. De forma consciente ou não. Especialmente quando traçamos
uma meta, um objetivo. Ou, ainda que não tenhamos uma busca específica por
algo, simplesmente nos perguntamos: quando as coisas começarão a dar certo?
Quando serei um vencedor?
Muitas vezes ignoramos – ou fingimos
ignorar - que o sucesso de nossa caminhada está diretamente atrelado à nossa
dedicação, ao nosso empenho, à nossa luta. Essa é uma realidade indelével.
Atemporal.
Por óbvio, existe uma série de
fatores alheios à nossa vontade que, muitas vezes, dificultam nossa jornada e
tornam-se obstáculos aos nossos intentos. Mas e naquilo que depende de nós? Estamos
fazendo nossa parte? Estamos focados, temos trabalhado e nos dedicado o
suficiente?
De forma recorrente, eu leio nas
redes sociais, além de escutar por aí, o seguinte: “O tempo de Deus não é o
nosso tempo”... “Aguarde e confie”...
Acho até que isso pode ser
verdade, mas não creio que essas sentenças devam ser utilizadas como
subterfúgio para falta de empenho ou dedicação. Para esmorecimento e inércia.
Bem ao contrário. Deus certamente deve preferir aqueles que “fazem por onde”!
Na maioria das coisas, o tempo de
Deus é exatamente o nosso tempo. Tenho certeza que Ele não nos criou para a
derrota, para o fracasso. Se temos saúde, por escolha Dele, é porque temos as
condições necessárias para produzirmos nossos êxitos. Agradeçamos, então.
Deixemos os mistérios e as divagações de lado, trabalhemos
com a realidade.
O tempo de nossa vitória é agora. É hoje. É o
presente.
Estarmos vivos é a prova cabal
dessa minha afirmação. Todo dia temos a oportunidade de caminhar um pouco mais
na direção daquilo que almejos, daquilo que nos faz bem. Cada amanhecer nos dá
a liberdade de escolher: estagnação ou avanço?
Avançar sempre. Ainda que
devagar. Apesar dos tropeços. Em meio à tempestade. Repouso ou parada somente
para tomar impulso. Quando percebermos, estaremos tão adiante daqueles que se
quedaram em reclamações e desânimo que sequer acreditaremos o quanto esperamos
para sermos felizes. Para alcançarmos nossa tão almejada vitória.
E ninguém está afirmando que será
fácil. Não nos deixemos abater pelas forças contrárias. Muitos haverão de tornarem-se
fardos em nossa trajetória. Tentarão abater nossa fé, por inveja, incapacidade
ou por simples maldade.
A esses, dediquemos somente o
tempo e a força necessárias para blindar nosso espírito de suas más influências
e de sua negatividade.
Ninguém vence sem correr riscos. Vencer sem riscos é triunfar sem glórias, como já disse Pierre Corneille.
Não precisamos de nada que não nos faça bem. Assim, evitemos e nos livremos de todo e qualquer mal ou “peso morto”. Guardemos espaço para os nossos, para aqueles que agregam amor, carinho e lealdade à nossas vidas.
Ninguém vence sem correr riscos. Vencer sem riscos é triunfar sem glórias, como já disse Pierre Corneille.
Não precisamos de nada que não nos faça bem. Assim, evitemos e nos livremos de todo e qualquer mal ou “peso morto”. Guardemos espaço para os nossos, para aqueles que agregam amor, carinho e lealdade à nossas vidas.
Nós somos a própria vitória.
Existimos. E persistimos. E haveremos de conseguir.
As grandes vitórias se originam de
uma, em especial: a vitória sobre nós mesmos.
Vejam, por exemplo, que aquilo
que a grande maioria das pessoas chama de sorte, na verdade se trata de obstinação, empenho,
dedicação, força de vontade.
Oscar Schmidt, nosso lendário
jogador de basquete, sempre dizia àqueles que o criticavam com ironia, ou que
desmereciam seu talento e desempenho nas quadras, o classificando como sortudo:
“Quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho”.
Nossa vitória é todo dia. Na
exata medida de nossa fé e empenho. Do exato tamanho de nossa dedicação. Chegar
a um ponto específico, nada mais é do que o resultado de nossa perseverança.
Daquilo que construímos durante nossa caminhada. Ela é construída aos poucos,
na soma de nossas atitudes, sendo consequência de nossas escolhas e renúncias.
Muitas vezes, nasce da soma de muitas derrotas.
Vencemos a todo momento. Somos
vencedores natos. Assim, quando alcançarmos um sonho, trataremos logo de buscar
outro, e mais outro e mais outro. Porque nascemos para vencer! Esse é o nosso
destino. Quem para de sonhar, já não vive.
A vitória sempre será nossa.
Sempre foi. A questão é: temos
consciência disso?
Imagem retirada da internet, autoria desconhecida. (google)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Poste seu comentário